As taxas de juros de um empréstimo varia dependendo da instituição financeira. Porém, algum fatores são considerados como o valor solicitado pela pessoa e o tempo em que ele deseja pagar pelo empréstimo.
Entenda a diferenças das taxas de juros simples e compostos e como essas taxas são calculadas pelas instituições financeiras. Saiba como escolher o melhor negócio para você ao fazer um empréstimo, financiamento ou parcelar.
Situação das taxas de juros no Brasil
De acordo com um levantamento de dados feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a população brasileira iniciou o ano de 2019 ainda mais endividada do que os anos anteriores. O porcentual de famílias brasileiras com algum tipo de dívida subiu de 59,8% ao final de 2018 para 60,1% no começo de 2019, como apontou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC).
O aumento dos endividados neste ano indica que persiste o ritmo lento de recuperação do consumo após a crise econômica e o receio das famílias na contratação de empréstimos e financiamentos, por exemplo. Isso se deve às taxas de juros que vivem em constante flutuação, além de terem o poder de transformar o empréstimo de uma solução para um pesadelo.
Contudo, para realizar um empréstimo online, é importante saber a fundo como essas taxas influenciam em um empréstimo e qual a diferença entre juros simples e composto. De acordo com uma pesquisa recente feita pela Associação Nacional de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), 99,5% dos brasileiros não conhecem o conceito de juros compostos.
Os juros compostos estão presentes no dia-a-dia do consumidor mais do que ele pode imaginar: em empréstimos, investimentos, no cheque especial, no rotativo do cartão de crédito e muitos outros.
Porém, não se sabe o porquê dos juros compostos estarem presentes nessas transações e não em outras. Pensando nisso, a CashMe reuniu todas as informações a respeito de juros simples e compostos que precisa saber,
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O que são juros?
A taxa de juros nada mais é do que um acréscimo que incide sobre uma determinada quantia de uma operação de empréstimo, seja feita em instituições financeiras, fintechs ou por parentes e amigos. Os juros podem ser simples ou composto.
O valor que se paga a mais quando uma parcela do pagamento é atrasado, também são as taxas de juros.Essas taxas aplicadas sobre empréstimos são uma forma das instituições serem recompensadas pela transação, além do dinheiro que terão de retorno.
Também é uma segurança para as financeiras caso o crediário não pague as parcelas em dia. Assim, o risco de inadimplência e não pagamento é reduzido, já que quem realiza o empréstimo aplica uma taxa de juros sobre o valor emprestado.
Juros Simples
As taxas de juros simples são aquelas que incidem o valor principal inicial do empréstimo, ou seja, é aplicada em cima do valor original que foi emprestado. Junto com o juros composto, os juros simples fazem parte do processo de cálculo de juros, sendo uma das formas mais conhecidas de identificar como os juros incidem sobre um empréstimo. No cálculo de juros simples, a curva do crescimento do montante emprestado é totalmente linear, uma vez que, nesse caso, os juros incidem apenas sobre o valor inicial.
Onde são aplicados os juros simples?
Poucas transações adotam o regime de juros simples, sendo mais utilizados em dívidas adimplentes de consumo, ou seja, empréstimos bancários, financiamentos, compras no cartão de crédito, entre outros. Ainda assim, nenhuma das aplicações financeiras mais conhecidas, como o CDB, o Tesouro Direto, as LCAs, LCIs e até a Poupança, fazem o uso de juros simples como base de cálculo
A fórmula dos juros simples
Para calcular as taxas de juros simples, utiliza-se a fórmula J=P*I*N, considerando que:
J = Juros
P = Principal ou Capital
I = Taxa
N = Tempo ou Período
Contudo, existe uma outra fórmula para calcular o montante de juros simples, ou seja, o valor que será pago no final do empréstimo, já com a incidência dos juros. Essa fórmula é M=J+P, considerando que:
M = Montante
J = Juros
P = Valor Principal ou Capital que Foi Emprestado
O que é um rendimento em juros simples?
Esse é um termo que costuma aparecer nas transações em que se aplicam juros simples. O rendimento em juros simples é o lucro total sobre o dinheiro emprestado. É determinado de acordo com a taxa de juros escolhida e o prazo de pagamento do empréstimo.
Juros Compostos
Também conhecidos como juros sobre juros, são aplicados sobre o valor modificado pelos juros simples ao fim de cada período. Está presente no nosso dia-a-dia, como quando realizamos alguma compra ou um investimento, por exemplo.
Por ser uma taxa aplicada sobre outra, é o tipo de juros que exige mais cuidado e atenção. Visto como algo negativo, os juros compostos estão ligados diretamente ao lucro obtido pelo empréstimo. Assim, para quem busca investir em uma empresa ou obter seu próprio negócio, é uma das variáveis mais importantes.
Isso se deve ao fato de que, em longo prazo, os juros compostos serão os responsáveis pelo rendimento crescente. Afinal, a cada mês será calculada uma taxa de ganhos sobre o capital acumulado.
Juros compostos nas dívidas
Quando o prazo para pagar um empréstimo aumenta, o impacto das taxas de juros no saldo devedor é ainda maior, uma vez que a taxa é cobrada novamente ao final de todo mês. Logo, fazer um empréstimo para pagá-lo em 6 meses tem um custo muito menor do que seria se fosse pago em 12 meses, por exemplo.
No caso das dívidas, os juros compostos são sempre vistos como vilões do orçamento, já que o prejuízo aumenta quando o prazo para a quitação da dívida também aumenta. Assim, é comum dizer que os cartões de créditos e cheque especial são os tipos de dívidas mais caras, já que, além de possuírem juros iniciais (juros simples) altos a serem cobrados, ainda são replicados todo mês (juros composto).
Para evitar que os juros compostos sejam aplicados sobre alguma dívida, o segredo é pagar à vista. Caso isso não seja possível, busque um número de parcelas mais reduzido, evitando assim as armadilhas das taxas.
Juros compostos nos investimentos
Ao contrário do que se imagina, os juros compostos possuem sim um lado positivo, uma vez que, da mesma forma que multiplica a dívida todo mês, pode multiplicar os ganhos quando usado em um investimento. Em aplicações como o Tesouro Direto é possível garantir um bom retorno para o investimento a longo prazo.
O tempo nos juros compostos
Ao empregar os juros compostos para fazer um investimento, é necessário considerar o tempo como uma variável. As taxas de juros compostos funcionam como uma bola de neve, para o bem ou para o mal, já que a cada período são reaplicados no valor a ser pago pelo empréstimo ou no dinheiro investido, fazendo com que o consumidor tenha mais lucro a cada mês.
A fórmula dos juros compostos
Embora seja possível fazer o cálculo mês a mês, é mais vantajoso simplificar tudo em apenas uma fórmula, que é: M = C x (1 + i)t. Considerando que:
M = montante final após a aplicação dos juros
i = taxa de juros aplicada
C = capital inicial
t = tempo total da aplicação
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Juros Simples x Juros Compostos
A principal diferença entre os juros simples e juros compostos é o valor do capital que, no caso de juros simples, sofrem alteração somente no final, uma única vez. Em contrapartida, nos juros compostos o capital é modificado cada mês, com o acréscimo dos juros do mês anterior.
Os juros simples oferecem um acréscimo de forma constante, ou seja, o valor não muda. Uma taxa de juros de 10% ao mês que incide sobre o valor de R$ 400,00, renderá o valor de R$ 400,00 por mês durante o prazo estipulado.
Entretanto, nos juros compostos, o valor cresce mais rapidamente a cada mês, pois possuem uma soma de forma exponencial, o que resulta em um valor maior no final de tudo. Isso significa que as transações financeiras que possuem taxas de juros compostos custam bem mais ao consumidor do que as realizadas com taxas de juros simples.
O que são as taxas de juros nominal e real?
Um termo que pode aparecer bastante quando se fala de juros é o das taxa de juros nominal e real. Tanto uma quanto a outra estão presentes em diversas operações financeiras como investimentos, contratos imobiliários e financiamento. Contudo, são diferentes uma da outra.
A taxa nominal é o valor determinado durante a realização de um contrato financeiro, sendo fácil de identificar. Por exemplo, se um investimento possui 30% de remuneração ao mês, essa porcentagem é a sua taxa nominal, a que já se tem um conhecimento de quanto será previamente.
Em contrapartida, a taxa real de juros é aquela de vai influenciar no capital que foi investido. Tem uma remuneração acima da inflação, que pode ser definida como o aumento dos preços. Caso a taxa real render um lucro abaixo da inflação, pode se dizer que houve uma queda no poder de contra. Já se ocorrer o contrário, a taxa real render acima da inflação, se diz que o poder de compra teve um aumento.
Deste modo, pode se dizer que a taxa nominal é a junção da taxa real mais a inflação, já que os investimentos existem para aumentar o poder de compra e gerar o lucro, embora possa ocorrer o aumento da inflação de vez em quando.
Por que no Brasil os juros são tão altos?
A taxa de juros do Brasil é uma das mais altas do mundo. Isso se deve fato de que, por meio dessas taxas, o governo brasileiro encontra uma forma de manter a inflação do país sob controle. Os juros são altos no Brasil porque juros muito baixos podem causar um drástico impacto sobre os preços dos produtos de muita procura, cujos preços tendem a subir de forma acelerada.
Já em relação às modalidades de crédito, os riscos associados às operações fazem com que a instituição financeira cobrem taxas mais altas, como o rotativo do cartão de crédito e o cheque especial, que são considerados empréstimos emergenciais. O spread bancário, que é a diferença entre o que a instituição paga pelos cursos e o que cobra de seus clientes, também motiva essa cobrança de taxas de juros mais altas.
Como escapar de dívidas com altas taxas de juros?
Quando se conhece o conceito das taxas de juros fica mais fácil saber que escapar de dívidas com juros altos pode ser um desafio – mas não é impossível.
Evitar parcelamentos de grande período quando os débitos ainda não foram contraídos é uma forma de evitar os juros altos de uma dívida. Afinal, o juro é proporcional ao período de tempo em que essa dívida será quitada. Assim, o valor total a pagar será menor se houver um número reduzido de parcelas.
Por outro lado, caso as dívidas já tiverem sido contraídas, há algumas regras que podem ser seguidas. Se existe mais do que uma dívida a ser quitada, priorize sempre aquelas que possuírem taxas de juros altas, pois o seu valor irá crescer ao longo do tempo, criando uma situação muito difícil de ser resolvida.
Evite fazer novas dívidas e tente cortar gastos supérfluos para atingir a meta de escapar de dívidas com juros altos. Sempre que possível, as dívidas devem ser negociadas com a instituição financeiro. Porém, caso tenha a capacidade para quitar a dívida à vista, faça-o, pois costuma ser bem mais vantajoso e sem taxas de juros.
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Empréstimos com as menores taxas de juros – simples e compostos
Considerando que o consumidor não possui uma reserva de dinheiro guardada e mesmo assim deseja comprar um imóvel, por exemplo, um dos empréstimos com as menores taxas de juros – simples e compostos – é o empréstimo com garantia de imóvel.
Apesar do longo período para pagar as parcelas, e isso faz com que os juros aumentem, as taxas costumam ser mais baixas do que nos outros tipos de linha de crédito por conta do bem colocado em garantia. Isso se deve ao fato de que as instituições financeiras sentem mais segurança de que o empréstimo será pago, disponibilizando assim menores taxas de juros do que o normal.
Outra opção é tentar usar um simulador de empréstimo antes de fechar o contrato. Isso faz com que o cliente organize sua vida financeira, ficando previamente ciente de quanto sairá o valor da dívida, já com as taxas de juros inclusas.
O consumidor também pode usar uma Calculadora de Juros compostos para descobrir onde será mais vantajoso realizar o empréstimo. É inevitável que uma transação financeira contenha juros, mas é totalmente possível fazer uma solicitação de crédito com juros baixos.
Logo, para substituir e pagar um débito mais caro, o empréstimo tomado deve ser uma alternativa com taxas de juros mais suaves. Caso contrário, o cliente estará trocando um problema por outro, arranjando mais uma dívida que pode ser até mais alta dos que as que já tinha.
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