Após a recente crise econômica do país, o número da população endividada vem crescendo cada vez mais, assim como o número de empréstimos solicitados. No entanto, nem todas as pessoas sabem qual o crédito deve ser feito para a sua situação e seu orçamento, além de ser importante saber se é melhor solicitar um empréstimo em banco ou financeira. Conseguir uma linha de crédito vantajosa no momento certo pode fazer a diferença, caso contrário, se tornará mais uma dívida difícil de ser resolvida.
Com um empréstimo, é possível pagar dívidas, trocar taxas elevadas de uma por outra mais em conta, investir em uma empresa, viajar e outros benefícios. Contudo, antes de realizar um empréstimo, diversos fatores devem ser levados em consideração, como por exemplo, onde ele será feito.
Hoje em dia, não são só as empresas bancárias tradicionais que tem espaço no mercado. Outras instituições financeiras e plataformas digitais vem ganhando terreno por sua facilidade e rapidez. No entanto, na maior parte dos empréstimos, o banco é o escolhido devido a ilusão de segurança e até mesmo o relacionamento com o gerente. Porém, os outros tipos de financeiras também podem ser tão seguros quanto.
Como funciona o empréstimo no banco?
Presentes na vida da população, são considerados as instituições mais antigas do mundo. É em um banco, por exemplo, que muita gente guarda seu dinheiro e tem a possibilidade de realizar diversas transações como o pagamento de contas, transferências, aplicações em investimos e outros.
Contudo, o que a maior parte da população imagina é que, quando se tem um dinheiro em conta-corrente, o capital fica parado, intocado. Na verdade, as empresas bancárias utilizam esse dinheiro para gerar mais renda. Uma forma de aumentar esse rendimento é por meio da concessão de empréstimos.
A operação de realizar um empréstimo é bastante vantajosa para os bancos, uma vez que são cobradas taxas de juros sobre o valor emprestado. Porém, para decidir se o cliente está apto ou não para obter um empréstimo, são feitas diversas avaliações para se ter a certeza de que o crediário tem condições de quitar a dívida.
Uma vantagem a ser considerada é que os grandes bancos tem a seu favor a conveniência de que o solicitante do empréstimo já possui conta na empresa. Juntamente com à desconfiança e a falta de conhecimento nas outras opções, acabam afastando os consumidores de entidades independentes.
Nessas entidades independentes é preciso abrir uma nova conta, transferir o dinheiro para essa conta quando for fazer um empréstimo e aguardar a avaliação. Depois, o dinheiro estará nessa conta quando o crediário for usá-lo. É importante lembrar que as transferências acima de R$ 3,000,00, a maioria dos bancos exige que o cliente fale com seu gerente na agência para cadastrar as contas beneficiárias.
Quer saber qual é a linha de crédito mais barata do mercado?
Nosso Empréstimo com Garantia de Imóvel tem taxas até 12 vezes mais baixas do que outras linhas e prazos muito maiores para você quitar sem preocupação.
Como funciona o empréstimo em uma financeira?
Semelhantes aos bancos tradicionais, as instituições financeiras ainda são pouco conhecidas no Brasil, apesar de estarem ganhando destaque. Enquanto os bancos trabalham com uma gama de serviços, as financeiras possuem o empréstimo e a emissão de investimentos como foco.
Assim como os bancos, na prática as financeiras também pegam dinheiro emprestado de uns (investimento) para emprestar a outros (empréstimo). Antes de escolher uma financeira, é importante verificar se ela está na lista do Banco Central, que as regulariza e as fiscaliza. Somente as instituições financeiras presentes nesta lista estão autorizadas a realizarem operações de empréstimos.
Vale lembrar que, para realizar um empréstimo em uma financeira, é preciso ter uma conta-corrente aberta em algum banco para receber o dinheiro. Entretanto, é possível, em algumas instituições financeiras e plataformas digitais, abrir uma conta na mesma para isso.
Precisa de crédito descomplicado?
Veja como a CashMe pode te ajudar:
Empréstimo em banco ou financeira?
Ambas as opções são instituições financeiras regularizadas pelo Banco Central, assim como os produtos e serviços oferecidos são praticamente os mesmos como conta-correntes, poupança e outras aplicações, cartões de crédito e débito, empréstimos, pagamentos, seguros e outros.
Porém, também possuem suas diferenças. Compare-as vendo algumas diferenças a seguir para decidir onde é melhor realizar o empréstimo.
1 – A formação
Os bancos são sociedades de capital que existem a diversos anos, consolidados no mercado financeiro. Em contrapartida, as cooperativas financeiras são recentes, mas podem ser definidas como sociedades de pessoas.
2 – Papel do usuário
Nas empresas bancárias, o consumidor é visto como cliente, enquanto nas cooperativas financeiras independentes é enxergado como um associado, quase um dos donos. Nos bancos, costuma mandar aquele que possui mais ações , sendo que o usuário não influencia nos produtos ou na precificação de uma empresa bancária. Já nas financeiras, é quase como se fosse um conselho, pois cada associado tem um voto em alguma decisão a ser tomada, sendo que todos os votos tem o mesmo peso.
3 – Objetivos
O objetivo principal das empresas bancárias é lucrar por meio de seus serviços oferecidos. Embora as cooperativas financeiras também lucrem com suas operações, o objetivo primário é administrar os recursos financeiros de seus associados de forma justa e igualitária.
Os bancos crescem por meio da competição entre si, enquanto as financeiras desenvolvem uma cooperação mútua com todas as outras.
4 – Preços e taxas
As taxas das empresas bancárias são altas a depender do tipo de operação realizada e do perfil do cliente que as solicita. Em contrapartida, as taxas e os preços dos encargos nas financeiras pode chegar até 20% menor do que as dos bancos, tendo como parâmetro somente os custos e necessidades de reinvestimento.
Por serem menores e terem que atrair clientes, diferente dos grandes bancos que já possuem uma base de correntistas, é comum as taxas das financeiras serem menores. Porém, essas taxas variam de instituição para instituição e de operação para operação. Também podem mudar a depender do perfil do cliente, uma vez que cada um tem um histórico bancário próprio. Devido a isso, é preciso comparar o maior número possível de ofertas antes de decidir onde o empréstimo será realizado.
5 – Remuneração e retorno
Os custos de estrutura no caso de empresas bancárias são mais caras por conta da manutenção dos equipamentos e das agências físicas. Por isso, a tributação de resultados tende a diminuir a remuneração dos depósitos.
Seu lucro é dividido apenas entre seus acionistas, além de correr o risco de haver uma demora no retorno e análise de crédito para operações, visto que o cliente também precisa ir até lá pessoalmente para solicitar.
Já no caso das cooperativas financeiras, o custo de sua estrutura é enxuto, podendo viabilizar remunerações maiores para depósitos a prazo. Seus rendimentos positivos são distribuídos entre todos os associados, de acordo com suas respectivas participações.
As financeiras também podem contar com a qualidade e agilidade dos serviços prestados, além de trabalharem com variedades de opções de um único produto, o que facilita o atendimento e a proximidade com o cliente. Também oferecem a praticidade de que o consumidor pode contactá-los no horário que quiser, do conforto de sua casa.
6 – Segurança
É muito comum o consumidor ter medo de que o local onde está depositado todo o seu dinheiro venha a falir. Porém, durante o governo Collor, por conta dos confiscos de poupanças, o mercado financeiro desenvolveu diversas garantias que valem tanto para os bancos como para as financeiras independentes.
Se por um acaso a financeira vier a quebrar, os ativos podem ser transferidos para outra, já que a custódia destes ativos estará na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) no caso de ativos de renda variável ou na Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), no caso de ativos de renda fixa.
Além disso, boa parte das aplicações de renda fixa são garantidas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), ou seja, é um fundo mantido pelos próprios bancos para assegurar os depósitos do país.
Para melhor segurança, é possível também acompanhar a solidez das instituições financeiras em sites como o Banco Central, onde há vários dados e índices sobre todas as instituições cadastradas no país, seja um banco ou uma cooperativa financeira independente. Somente as instituições cadastradas no Banco Central podem realizar operações financeiras.
No caso de uma transação feita em plataforma digital, é preciso verificar o site e pesquisar a respeito da empresa para garantir que não se trata de um golpe. Vale lembrar que, tanto o banco quanto a financeira, não cobram valores antecipados para a realização de uma operação.
7 – Especialização dos profissionais e dos produtos
Uma empresa bancária oferece ao seu cliente os seus próprios financeiros que são os mais diversos como transferência, pagamento de contas, empréstimos, fundos de investimento e outros. Por outro lado, uma instituição financeira independente oferece várias opções de um mesmo produto.
Em um banco, o gerente é responsável por cuidar de muitas contas e produtos financeiros onde trabalha. Assim, acaba sendo muito mais difícil conseguir oferecer um serviço de assessoria de investimentos adequado para cada cliente e sua necessidade.
Logo, é muito comum que o gerente do banco faça uma carteira de ativos daquela empresa, restringindo-se a ofertá-la somente para seus correntistas. Como um banco não possui muitas alternativas de investimentos, o perfil do cliente que deseja investir não é levado muito em consideração no momento de oferecer alternativas de aplicações financeiras.
Em contrapartida, em uma corretora financeira independente, o assessor tem uma única e exclusiva responsabilidade com os tipos empréstimos ofertados. Deste modo, o profissional trabalha em cima da compreensão e comparação das rentabilidades e dos riscos de um determinado produto.
Por conta disso, esse método de trabalho proporciona um alto nível de especialização do tempo de serviço oferecido. Assim, o profissional consegue conhecer profundamente as características de cada aplicação e tem tempo para dar atenção ao cliente, entendendo seu perfil e sua necessidade, montando uma carteira de ativos personalizada para cada um.
Crédito maior, juros menores!
Com o Empréstimo com Garantia de Imóvel da CashMe, você acessa grandes valores com as menores taxas. Consiga até 25 milhões para projetos pessoais ou empresariais e use como quiser!
Que cuidados é preciso ter antes de fazer um empréstimo?
Após saber as diferenças entre o empréstimo feito em banco e o empréstimo feito em uma financeira, é preciso saber os cuidados que devem ser tomados, independente do tipo de empréstimo e onde ele será feito.
Verifique sua capacidade financeira
Antes de realizar um empréstimo, é preciso que o consumidor avalie se tem a capacidade financeira de cumprir com o contrato e pagar o valor determinado dentro do prazo estipulado. Caso isso não seja feito, corre o risco de ficar inadimplente.
As perguntas essenciais que devem ser feitas são:
- Quanto ganha mensalmente?
- Quais as despesas fixas e as despesas mensais?
- Quais são os outros gastos que fazem parte da rotina mensal?
- Qual valor está disponível para pagar, mensalmente, a parcela do empréstimo?
- Esse valor é o suficiente para manter o orçamento equilibrado caso solicite um empréstimo?
- Se por um acaso fizer o empréstimo, quanto será o valor da renda mensal disponível para cumprir as obrigações financeiras?
Um empréstimo deve comprometer, no máximo, 30% da renda mensal do consumidor para que não cause problemas financeiros ainda maiores, uma vez que deveria ser a solução. É preciso também ter uma reserva financeira caso ocorra uma emergência durante o pagamento da dívida de empréstimo.
Custos e juros
Outro cuidado que se deve ter antes mesmo de solicitar o empréstimo é com as taxas de juros que serão cobradas. Lembrando que as taxas de juros não são as únicas taxas de uma operação financeira. Além delas, outros encargos e tributos também serão contabilizados. A soma total do valor com todas as taxas inclusas é chamado de Custo Efetivo Total (CET).
É conhecendo o custo efetivo total que o consumidor irá calcular a quantidade do capital que deverá ser separado para quitar a dívida do empréstimo. Todas as empresas são obrigadas a dizer qual será o CET da operação, mas no caso de realizar um empréstimo em um banco, só será revelado na hora de assinar o contrato. Já no caso de uma financeira independente, é possível fazer uma simulação de empréstimo que mostra o valor aproximado do CET.
Prazos
O consumidor deve estudar os prazos disponíveis para quitar o empréstimo antes de solicitá-lo. Cada modalidade de linha de crédito possui o seu, variando entre elas. O período para o pagamento do empréstimo deve constar no contrato, além da relação mantida entre o tempo de contrato e os juros que podem vir a aumentar com o decorrer do tempo.
Multas e outros valores
Ao realizar um empréstimo, o cliente estará concordando com as multas e outros valores atrelados no contrato. Por isso, o contrato deve ser lido e é indicado contratar um profissional para entendê-lo em sua totalidade.
Caso o pagamento de uma ou mais parcelas atrase, pode ser que exista uma multa de um percentual específico que será cobrado por conta do atraso. Novamente, a multa varia de tipo de empréstimo para tipo de empréstimo, havendo alguns em que situações de atraso são raras, como o empréstimo consignado e o empréstimo com garantia.
Os atrasos, além das multas, podem causar a inadimplência, ou seja, o cliente passa a ter uma restrição em seu nome e CPF que dificulta compras de bens e outras transações financeiras. Também ganha o título de “mau pagador” entre as instituições financeiras.
Riscos
Os golpes dos empréstimos tem se modernizado juntamente com o mercado financeiro. Muito mais comuns do que se imagina, o mais conhecido é o de empréstimos que são oferecidos com taxas muito baixas, prazos e montantes a serem retirados muito altos, além de uma forma de pagamento demasiadamente facilitada.
Para não ser vítima de uma fraude financeira, é preciso avaliar no contrato se são solicitados depósitos antecipados para a aprovação do empréstimo. Novamente, nenhum tipo de financeira, seja banco ou financeira independente, irá pedir que algo seja pago antecipadamente.
Pesquisar a respeito da empresa bancária em que solicitará o empréstimo também é imprescindível. Procure saber o que falam a respeito da empresa, entre em contato com o atendente e verifique se está cadastrada no Banco Central.
Gostou do texto? Faça uma simulação com a gente! Compartilhe o conteúdo e deixe a sua opinião, queremos saber.
Boa tarde. Gostaria de fazer um empréstimo para comprar um carro
Olá, Dilton! Tudo bem? Para isso, você pode fazer agora mesmo uma simulação de empréstimo online conosco. Basta acessar nossa página e ver todas as condições!