Compreender o que é o PIB é simples, pois trata-se do principal indicador para medir o crescimento da economia de um país. O índice soma todos os bens e serviços finais produzidos em um determinado período de tempo na moeda corrente do local.
No Brasil, quem faz a medição é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Seu resultado anual é um dos principais termômetros sobre a saúde de uma economia. Para chegar a este valor, o IBGE usa dados de pesquisas anteriores que mediram o desempenho dos setores de serviços, indústria e agronegócio.
Saber o que é o PIB, como ele é calculado e qual sua importância para a economia do país é importante para que você entenda como está a atividade econômica de uma região através de cálculos de oferta e demandas de bens e serviços.
Caso você queira saber mais sobre o PIB, continue a leitura para esclarecer todas as suas dúvidas.
O que é PIB?
O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas.
Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Dessa forma, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados.
O PIB não é o total da riqueza existente em um país. Esse é um equívoco muito comum, pois dá a sensação de que o PIB seria um estoque de valor que existe na economia, como uma espécie de tesouro nacional.
Na realidade, o PIB é um indicador de fluxo de novos bens e serviços finais produzidos durante um período. Se um país não produzir nada em um ano, o seu PIB será nulo.
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Como é feito o cálculo do PIB?
Para entender o que é o PIB é importante que você compreenda como ele é calculado.
O PIB brasileiro é calculado sob dois pontos de vista diferentes: a demanda (despesa) e a oferta. Quando se olha para cada um deles, o resultado final, em valores, deve ser o mesmo.
Pela despesa, é possível conhecer a soma de todos os gastos que levam à expansão da economia. Pela ótica da oferta, temos um panorama geral sobre tudo o que é produzido dentro de um país.
Do lado da demanda, entram os itens:
- Consumo das famílias (maior peso): soma todas as despesas da população no mercado interno (supermercado, transporte, aluguel, crédito etc);
- Investimentos das empresas: mede o quanto as empresas estão investindo em máquinas e bens para produzir outros bens, a chamada Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF);
- Gastos do governo: tudo o que o governo gasta em bens e serviços, incluindo o salário de funcionários públicos, programas sociais e a Previdência Social;
- Balança comercial: calcula o volume de bens e serviços que o país exportou, menos o que importou.
Do lado da oferta, entram os itens:
- Serviços (maior peso): inclui atividades como comércio, transportes e educação;
- Indústria: soma toda a produção de bens manufaturados no Brasil;
- Agropecuária: mede as atividades de cultivo agrícola e criação de animais.
Um exemplo usado pelo IBGE para explicar como calcular o PIB considerando somente os produtos finais é do pão:
- Se um país produz R$100 de trigo, R$200 de farinha de trigo (feita a partir do trigo) e R$300 de pão, serão considerados R$300 de PIB – pois os valores anteriores já estão embutidos no valor do pão.
O mesmo vale para qualquer outra categoria de produtos ou serviços. Portanto, não são considerados os chamados itens e bens “primários e intermediários” para que não seja feita uma “dupla contagem”.
O que o PIB indica?
O PIB é avaliado a cada trimestre e ao final do ano. Os resultados são comparados com o trimestre ou ano anterior para avaliar o crescimento econômico e atividade do Brasil.
Em 2018, o PIB foi de R$ 6,8 trilhões. No segundo trimestre de 2019, último valor divulgado, de R$ 1,8 trilhões – isso representa um crescimento de 1% em relação ao acumulado em quatro semestres, segundo o IBGE.
Ou seja: se a atividade econômica de um país cai em determinado período, seu PIB consequentemente apresentará leve queda; o mesmo vale para a situação contrária. E, se em um ano um país não tiver produzido nada, então não terá PIB.
A partir do resultado do PIB, portanto, é possível:
- Avaliar o seu desempenho ano a ano e ver como a produtividade do país variou ao longo deles;
- Comparar as economias de diversos países – o PIB do Brasil é diferente do dos Estados Unidos e da Argentina, por exemplo.
Mas aqui, é importante destacar que o PIB é somente um “indicador síntese da economia”. Ou seja: ele ajuda a compreender a economia de um país, mas não indica fatores como a qualidade de vida, educação, saúde e distribuição de renda.
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O que o crescimento do PIB significa?
Ao entender o que é o PIB, fica mais claro compreender que seu crescimento está relacionado com a ascensão da economia. Quanto maior o PIB, maior é a renda de um determinado lugar. E se uma economia cresce, cresce também a oferta de trabalho, visto que houve aumento da demanda a ser atendida.
Assim, podemos dizer que o crescimento está diretamente relacionado com a geração de empregos, assim como o aumento do número de empresas e possíveis investimentos. O aumento das empresas e a geração de empregos têm como consequência o aumento da oferta dos produtos e serviços, o que contribui para o controle da inflação.
Vale ressaltar que o PIB está relacionado com o nível de desenvolvimento econômico, mas não com o desenvolvimento de um determinado local como um todo, visto que não leva em consideração questões como distribuição de renda ou questões sociais, como investimentos no setor da saúde ou educação.
PIB Nominal e PIB Real
Existem dois “tipos” de PIB: o PIB Nominal e o PIB Real. A diferença é simples:
- O PIB Nominal é calculado a partir dos preços e valores de determinado produto ou serviço no momento em que foram produzidos;
- O PIB Real, por sua vez, mede o volume físico de um produto ou serviço – isso significa que ele não considera a inflação.
Essa distinção é importante pois o efeito da inflação no PIB pode passar uma ideia errada de crescimento da atividade econômica.
Por exemplo: o PIB de um país, em um ano, é de R$1 trilhão; no ano seguinte, a atividade econômica se mantém constante (sem queda ou crescimento), mas os preços dos produtos apresentam alta de 50%.
O PIB Nominal, por analisar os preços no momento da produção, seria de R$ 1,5 trilhão; e o PIB Real permaneceu constante, de R$ 1 trilhão.
O que é PIB per capita?
O PIB per capita é, basicamente, a divisão do PIB pelo número de habitantes de um país ou estado. Mas fique atento: ele leva em conta que todas as pessoas tivessem “partes iguais”, segundo o IBGE – isto é, distribuição de renda equilibrada.
Teoricamente, quanto maior o PIB por pessoa, maior o acesso a serviços e qualidade de vida. Sozinho, no entanto, o PIB não indica qualidade de vida ou IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) – um país com PIB alto e população também grande, por exemplo, terá um per capita baixo.
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Conclusão
Entender o que é PIB é importante para você entender a situação econômica do país e isso diz muito sobre a saúde financeira da região. Uma informação muito importante para entender mudanças de preços em produtos, por exemplo.
Mas é fundamental que você compreenda o PIB como um indicador síntese de uma economia. Ele ajuda a compreender um país, mas não expressa importantes fatores, como distribuição de renda, qualidade de vida, educação e saúde.
Um país tanto pode ter um PIB pequeno e ostentar um altíssimo padrão de vida, como registrar um PIB alto e apresentar um padrão de vida relativamente baixo.
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