A inflação e a taxa de juros estão ligadas diretamente ao bolso das pessoas. Percebemos isso desde abastecer o carro, fazer a compra do mercado, investir ou pagar as parcelas do financiamento e empréstimo. Dentre tantas siglas e porcentagens, apresentamos neste conteúdo o que é CDI e IPCA, além de observar como elas estão atreladas à taxa Selic e como influenciam as parcelas do seu empréstimo.
Se deseja saber mais, continue a leitura!
CDI x IPCA: qual a relação entre juros e inflação?
Para a inflação não sair do controle, o governo utiliza a taxa Selic para controlá-la. Se a inflação estiver alta, o Banco Central aumenta os juros, assim, o poder de compra diminui. Caso aconteça o oposto e a inflação estiver baixa, cortar os juros estimula a atividade econômica e o poder de compra aumenta.
Dessa forma, a taxa Selic só é reduzida quando a inflação está controlada. Nesse cenário, você consegue visualizar onde vale a pena investir dependendo da taxa de juros.
A rentabilidade real depende da diferença entre CDI/Selic para o IPCA. Assim, a taxa CDI deve estar sempre acima da inflação para resultar em ganhos. No Brasil, onde a inflação tende a ter índices de crescimento, os investimentos em renda fixa são opções mais seguras
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O que é CDI?
Segundo o Banco Central, nenhum banco pode finalizar o dia no negativo, de modo que tenha mais saques do que depósitos. Por isso, um banco empresta dinheiro ao outro e utiliza a CDI, que significa Certificado de Depósito Interbancário como garantia. A CDI está atrelada à taxa Selic, caso a Selic não estivesse atrelada ao CDI, seria mais vantajoso aos bancos pedirem outros empréstimos.
A B3 é a responsável por registrar e calcular a taxa média de juros praticadas nessas transações, essa taxa é chamada de “DI” ou “CDI”. Essa taxa é diária, mas pode ser calculada em base mensal e anual, por isso, se tornou uma referência para o mercado financeiro, servindo de base para rentabilidade de investimentos da renda fixa.
O que é IPCA?
A sigla IPCA significa “Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo”. Na prática, age como o indicador da inflação do preço dos produtos no Brasil. É uma das formas que o Governo Federal utiliza para medir o consumo do povo.
Esse cálculo é realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), verificando a variação dos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias brasileiras.
A inflação age diretamente no poder de compra da população. Por isso, quanto maiores forem seus rendimentos acima desse índice, maior é o seu ganho real — e o inverso também é verdade.
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Como acontece a rentabilidade na renda fixa?
Com a renda fixa, você tem uma rentabilidade garantida, então, dificilmente tem algum tipo de perda. Por exemplo, se você investe em títulos públicos, você só perde dinheiro se o país quebrar.
A renda fixa se divide em três tipos:
- Prefixado: a rentabilidade já é conhecida pelo investidor na hora do contrato;
- Pós-fixado: a rentabilidade é variável, pois acompanha algum indexador como o CDI ou a taxa Selic;
- Híbrido: a rentabilidade é uma mistura do prefixado com o pós-fixado. Assim, é um fixo mais algum indexador (como o IPCA).
Como a inflação impacta os investimentos em renda fixa?
A taxa Selic afeta diretamente os investimentos de renda fixa, pois a utilizam como referência para o pagamento dos juros. Esse é um dos pontos principais que todo investidor deve se atentar. Vamos a dois conceitos primordiais:
- Rentabilidade nominal: é o valor bruto dos rendimentos;
- Rentabilidade real: é o valor líquido do rendimento após descontar a inflação.
A grande preocupação é ganhar acima da inflação para manter seu patrimônio.
Leia também: Título prefixado: quando vale a pena investir
Por exemplo, se o seu investimento tem uma rentabilidade nominal de 10% ao ano e a inflação também, na prática, você não tem nenhum ganho.
Como impactam o meu empréstimo?
A taxa de juros do empréstimo está diretamente ligada à taxa Selic, então, se o seu empréstimo possui taxa pós-fixada, o valor da sua parcela pode sofrer alteração — seja ele CDI ou IPCA.
Entenda melhor com a explicação da Gerente comercial da CashMe, Marina D’Ausílio, no vídeo abaixo:
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Qual escolher: CDI ou IPCA no pós-fixado?
Você deve observar alguns pontos antes de tomar a decisão, como:
- Objetivos financeiros;
- Perfil de crédito;
- Momento financeiro;
- Capacidade de pagamento;
- Cenário econômico.
Dependendo da taxa Selic do momento, pode-se ter alterações nos valores da parcela. Então, analise o CET (custo efetivo total) do empréstimo que deseja solicitar e o valor da parcela que não vai afetar seu orçamento.
O cenário econômico atual tem uma taxa de juros que possivelmente não será a mesma daqui a 5 anos. Então, analise bem todos os pontos antes de escolher qual a melhor opção para você.
Agora que você sabe o que é CDI e IPCA e como podem afetar no seu empréstimo e investimentos, saiba mais sobre empréstimo com garantia de imóvel (Home Equity), com taxas de juros baixas, valor alto de crédito e prazo prolongado para pagamento. Até o próxima!