A maioria das operações financeiras conta com uma porcentagem de taxas de juros, multas, entre outras tarifas que refletem no valor final pago pelo serviço. Os encargos rotativos são um exemplo de custo extra presente no cotidiano e muita gente ainda tem dúvidas de como eles funcionam.
Por isso, explicamos em detalhes o que são esses tributos, a que eles se referem, como são calculados e o impacto na sua saúde financeira. Boa leitura!
O que são encargos rotativos?
Os encargos rotativos são taxas relativas ao crédito rotativo, como o que incide sobre o cheque especial e o pagamento mínimo ou parcial da fatura do cartão de crédito. Regulamentados pelo Banco Central, eles são uma cobrança pelo uso de um limite extra ao disponibilizado, como uma espécie de empréstimo.
Quando você paga o valor mínimo ou parcial da sua fatura do cartão, por exemplo, automaticamente, você usa o crédito rotativo. No mês seguinte, a quantia restante se somará à nova fatura, com acréscimo de juros e taxas.
Na prática, a diferença entre o valor total da sua fatura e o valor que você pagou dela se torna como se fosse um empréstimo. Sendo assim, serão aplicados encargos rotativos sobre essa quantia.
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Como funcionam os encargos rotativos?
O cartão de crédito, provavelmente, é o cenário mais comum entre os brasileiros que se deparam com os encargos rotativos. Quando você deixa de pagar a fatura integralmente até a data de vencimento, as tarifas são aplicadas sobre o valor restante, representando uma dívida.
Esses encargos, além de se referirem ao uso do crédito rotativo, também podem ser compostos por juros, multas e outras taxas adicionais. Geralmente, as informações estão contidas no detalhamento da fatura e podem ser consultadas com a instituição financeira.
Já para a incidência no cheque especial, como você está fazendo uma contratação de um limite extra ao pré-definido para a sua conta, é preciso arcar com tarifas referentes a esse empréstimo.
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Quais são os valores das taxas rotativas?
Os valores dos encargos rotativos variam conforme o tipo e valor do empréstimo. Para o cartão de crédito, as taxas não podem ultrapassar o valor total da dívida. Em relação ao cheque especial, foi estabelecida a rotatividade de 8% ao mês.
Na prática, eles são calculados da seguinte forma:
Cálculo para o cartão de crédito
Para esse cálculo, considere o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) mensal como 0,0082% e o diário como 0,38%. Todas as porcentagens devem ser divididas por 100 e se transformar em decimal. A lógica para essa conta deve ser a seguinte:
- 1ª parte — valor remanescente da fatura × (1 + juros rotativo/100) = Z;
- 2ª parte — IOF diário para 30 dias = Z × 0,000082 × 30 = Y;
- 3ª parte — IOF mensal = Z × 0,0038 = X;
- 4ª parte — Z + Y + X = valor total a ser pago.
Para entender a aplicação em um cenário real, considere uma fatura no valor de R$ 2.000 reais, com encargos rotativos a 8% ao mês e IOFs apresentados acima. Com o pagamento parcial de R$ 1.500, a quantia remanescente é de R$ 500. Considerando a lógica anterior, a equação para saber quanto deverá ser pago no próximo mês é:
- 500 × (1 + 0,08) = 540
- 540 × 0,000082 × 30 = 1,32
- 540 × 0,0038 = 2,05
- 540 + 1,32 + 2,05 = R$ 543,37 deverão ser pagos na fatura seguinte.
Cálculo para o cheque especial
Para essa conta, é preciso saber as taxas de juros cobradas pela instituição financeira, o valor da dívida e a quantidade de dias que o saldo extra foi utilizado. Todos esses dados devem ser multiplicados para descobrir o total de juros a serem pagos.
Considere que você contratou R$ 2.000 de cheque especial, usado por 90 dias em um banco que cobra 150% a.a. de juros. O primeiro passo é transformar a taxa anual em diária, em formato decimal (150 / 365 ≈ 0,41095% / 100 = 0,0041095). Em seguida, realize as contas:
- Saldo negativo multiplicado pela taxa diária = 2.000 × 0,0041095 ≈ 8,21;
- Multiplique o resultado pelo número de dias = 8,21 × 90 = R$ 738,90 é o valor a ser pago de encargos rotativos pelos 90 dias de uso do cheque especial.
Como os encargos rotativos podem impactar na saúde financeira?
O descontrole das dívidas no cartão de crédito ou a contratação de cheque especial, consequentemente, a aplicação dos encargos rotativos, pode comprometer o seu orçamento, podendo levar à inadimplência. Como as tarifas aumentam significativamente o valor final do saldo devedor, é preciso tomar algumas medidas para evitar que as faturas se tornem uma bola de neve e você tenha o cartão bloqueado.
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8 dicas para evitar o acúmulo de dívidas com encargos rotativos
Para te ajudar a controlar as finanças, trouxemos 8 orientações para minimizar os sufocos com as taxas e ter uma vida financeira mais equilibrada. Confira:
- Encontre bancos com taxas mais baixas;
- Renegocie os encargos rotativos com a instituição financeira;
- Faça um planejamento financeiro e corte despesas não essenciais até regularizar a situação;
- Acompanhe as parcelas das suas compras e garanta que elas não superem o seu orçamento mensal;
- Tente pagar integralmente a fatura e em dia;
- Use o cartão de crédito com parcimônia;
- Considere a portabilidade de dívida;
- Utilize a antecipação do Saque-Aniversário do FGTS para amortizar o saldo devedor.
Conte com a CashMe para descobrir outras formas de se enroscar com os encargos rotativos, taxas de juros e multas com bancos. Aqui em nosso blog, você explora diversos conteúdos para se organizar financeiramente, escolher os melhores empréstimos, financiamentos e muito mais!
Até a próxima!