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O que é private equity e como funciona o capital privado?

2 jan 2025
6min de leitura

Investir no mercado financeiro pode parecer um labirinto de opções complexas e termos complicados. No entanto, há algumas modalidades que merecem mais atenção devido ao seu potencial de retorno.

Uma delas é o private equity, uma modalidade de investimento que chama a atenção de todo tipo de investidor, desde os mais experientes até os iniciantes. Mas, o que exatamente é esse tipo de investimento? Como ele funciona e por que ele pode ser uma alternativa interessante para diversificar sua carteira? Vamos entender tudo isso agora.

O que é private equity?

Private equity, ou “capital privado”, é uma forma de investir em empresas que ainda não estão na bolsa de valores. Em vez de comprar ações de grandes companhias listadas, como aquelas que vemos nos noticiários financeiros, esse tipo de investimento se volta para empresas privadas ou startups com grande potencial de crescimento.

É como ajudar uma pequena startup que faz inovações incríveis, mas que ainda precisa de estrutura para abrir novas filiais e atender mais clientes. O objetivo é simples: dar aquele empurrão que essas empresas precisam para crescer, se organizar e, no futuro, gerar ótimos retornos para quem acreditou nelas desde o começo.

É um processo de longo prazo que envolve a compra de participação acionária em empresas, muitas vezes, que estão em estágios iniciais ou que necessitam de reestruturação financeira.

O investidor do modelo private equity se envolve de forma ativa na gestão da empresa, diferentemente dos investidores passivos que fazem o aporte de ações de grandes empresas listadas na bolsa. Durante o processo, é comum que o investidor forneça recursos para capital de giro, o qual permite que a empresa consiga manter suas operações no curto prazo enquanto se prepara para um crescimento sustentável.

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Como funciona o investimento em private equity?

Investir em private equity é bem diferente do que acontece no mercado de ações, onde você compra e vende ações de empresas públicas em questão de dias ou até horas.

Aqui, o jogo é de longo prazo: o investidor se compromete com o crescimento da empresa, participando ativamente de sua evolução e esperando o momento certo para colher os resultados. É mais como construir uma casa do zero do que reformar um cômodo — exige paciência, estratégia e visão de futuro. O processo é mais complexo e envolve várias etapas:

1. Seleção e avaliação da empresa

A etapa inicial de qualquer investimento em private equity é escolher uma empresa com grande potencial de crescimento, mas que ainda careça de recursos ou estrutura para alcançar tudo o que pode oferecer.

É como identificar uma pequena marca de chocolates artesanais que encanta pela qualidade, mas ainda não tem uma fábrica ou uma boa rede de distribuição. O objetivo nessa fase é encontrar negócios promissores que, com o apoio certo, possam se transformar em grandes histórias de sucesso.

Os investidores buscam empresas com alto potencial de valorização no futuro, mas que estão longe de alcançar esse estágio sozinhas. É nesse momento que a projeção financeira da empresa se torna essencial. Com ela, os investidores podem avaliar o crescimento esperado e a capacidade da empresa de gerar retornos ao longo do tempo.

2. Aquisição da participação acionária

Uma vez identificada a empresa com potencial, o próximo passo é adquirir uma participação acionária nela. Isso significa que o investidor entra como sócio da companhia, com o objetivo de ajudar a melhorar sua gestão e performance. Para muitas empresas, esse processo é uma alternativa a outras fontes de financiamento, como um empréstimo para investimento, que poderia não ser suficiente para promover as mudanças necessárias.

Além disso, a valorização dos ativos financeiros da empresa passa a ser uma das principais preocupações do investidor. Ele precisa garantir que a empresa esteja investindo de forma estratégica para aumentar seu valor e proporcionar retorno no longo prazo.

3. Apoio ao crescimento da empresa

Após a aquisição, o investidor em private equity normalmente participa ativamente da gestão da empresa. Ele pode oferecer não apenas recursos financeiros, mas também sua experiência e network, fundamentais para ajudar a empresa a crescer de maneira rápida e sustentável.

Muitas vezes, o capital de giro investido no início serve como base para que a empresa consiga cumprir suas metas de expansão e investimento, aumentando sua competitividade no mercado.

4. Saída do investimento

O objetivo final de um investimento em private equity é a saída lucrativa. Esse retorno geralmente acontece de duas maneiras: vendendo a participação na empresa para outros investidores ou grandes companhias, ou levando a empresa ao mercado público por meio de uma abertura de capital (o famoso IPO).

A ideia é que, depois de anos de planejamento e gestão estratégica, a empresa tenha crescido e se valorizado tanto que o investidor consiga colher frutos significativos desse trabalho. É plantar uma semente, cuidar dela com dedicação e, no momento certo, colher uma árvore carregada de frutos.

Durante esse período, o retorno do investimento também é influenciado por indicadores econômicos, como o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação no Brasil, e a taxa de juros.

A taxa de juros mais alta pode tornar o capital mais caro para as empresas, impactando seu crescimento. Já a variação do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) pode afetar a rentabilidade das aplicações financeiras de curto prazo, que também precisam ser consideradas na estratégia de investimentos.

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Vantagens e desvantagens do private equity

Conheça os principais pontos positivos e negativos dessa modalidade de investimento:

Vantagens

  • Potencial de alto retorno: Como o investidor está ajudando empresas a crescer e se reestruturar, há grandes chances de valorização da participação acionária, resultando em altos lucros.
  • Controle e envolvimento: Ao contrário de outros tipos de investimentos, o private equity permite um nível maior de envolvimento na gestão da empresa, o que pode aumentar o controle sobre os resultados.
  • Diversificação de portfólio: o private equity pode ser uma forma de colocar “um ovo em cada cesta”. É uma opção a mais na carteira de um investidor, diversificando seus ativos e protegendo o patrimônio.

Desvantagens

  • Risco elevado: Empresas privadas, especialmente startups, possuem risco elevado, já que não há garantias de sucesso.
  • Liquidez baixa: Ao contrário de ações de empresas públicas, que podem ser facilmente compradas e vendidas no mercado, investimentos em private equity possuem baixa liquidez, ou seja, pode ser difícil vender sua participação rapidamente.
  • Tempo de espera: O retorno do investimento pode demorar, já que o crescimento de uma empresa privada leva tempo para acontecer.

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Como calcular o retorno do investimento em private equity?

O retorno de um investimento em private equity pode ser bastante atrativo, mas também difícil de prever com precisão. O retorno depende de vários fatores, incluindo o desempenho da empresa, as condições de mercado e as taxas de juros. Uma forma de calcular o retorno é a taxa interna de retorno (TIR), que considera o valor do investimento inicial e os fluxos de caixa futuros esperados.

Ao fazer esse cálculo, é importante considerar a inflação medida pelo IPCA e a rentabilidade de outros ativos financeiros disponíveis no mercado, como os investimentos atrelados ao CDI, para avaliar se o investimento em private equity oferece um retorno superior ao que seria obtido em outras opções.

Como qualquer investimento, ele vem tanto com benefícios quanto riscos. Antes de decidir investir em empresas privadas, é fundamental entender todos os fatores, como a baixa liquidez e o alto risco de falência, além de estar atento às condições do mercado, como a taxa de juros e o IPCA.

Agora que você já entende melhor o que é private equity, confira também nosso post sobre faturamento e saiba mais sobre finanças e lucratividade!

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