Reserva de emergência: como fazer e onde investir seu dinheiro 

24 fev 2025
6min de leitura

Criar uma reserva de emergência é crucial para sua segurança financeira. Esse fundo te protege de imprevistos, evitando dívidas com juros altos. Aprenda como calcular o valor ideal, onde investir seu dinheiro com segurança e liquidez, e dicas para poupar consistentemente e evitar erros comuns 

O que é uma reserva de emergência e para que ela serve? 

A reserva de emergência é um montante financeiro acumulado com o objetivo de cobrir despesas inesperadas. Esse dinheiro deve estar sempre disponível para resgates imediatos e aplicado em investimentos de baixo risco e alta liquidez

Sua principal função é evitar que imprevistos comprometam sua saúde financeira e planejamento de longo prazo. Situações como perda de emprego, emergências médicas, reparos urgentes na casa ou no carro e até crises econômicas podem causar um impacto significativo no orçamento. 

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Quem precisa ter uma reserva de emergência? 

Todas as pessoas, independentemente do nível de renda ou do tipo de ocupação, precisam ter uma reserva de emergência para garantir estabilidade financeira em momentos críticos. 

No entanto, a necessidade varia de acordo com o tipo de trabalho e a previsibilidade da renda. Pessoas que possuem empregos estáveis podem precisar de uma reserva menor, enquanto profissionais autônomos ou empreendedores devem contar com um valor mais robusto, já que sua renda pode variar significativamente de um mês para outro, como as situações especificadas abaixo: 

  • Empregados com carteira assinada: entre 6 e 9 meses de despesas fixas. O fundo pode ser menor devido à segurança proporcionada por benefícios como FGTS, seguro-desemprego e verbas rescisórias. 
  • Autônomos e freelancers: entre 9 e 12 meses, pois não contam com uma renda fixa e podem passar por períodos de instabilidade financeira. 
  • Servidores públicos: entre 3 e 6 meses de despesas, já que possuem estabilidade no emprego. 
  • Aposentados e pensionistas: reserva de pelo menos 6 meses, garantindo segurança diante de imprevistos, como custos médicos elevados. 
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Como calcular o valor da reserva de emergência? 

Para definir o valor ideal da reserva de emergência, é necessário fazer um levantamento detalhado de todas as despesas essenciais. Isso inclui gastos fixos e variáveis que precisam ser pagos independentemente da situação financeira. 

Entre os principais custos que devem ser considerados estão: 

  • Moradia (aluguel, financiamento, condomínio, IPTU
  • Alimentação 
  • Contas de água, luz, internet e gás 
  • Transporte 
  • Saúde (plano de saúde, consultas médicas e medicamentos) 
  • Educação (escola, faculdade, cursos) 
  • Seguros (vida, automóvel, residência) 

Após somar todas essas despesas, multiplique o valor mensal pelo número de meses que deseja cobrir com sua reserva. 

Por exemplo: 

  • Se as despesas mensais são de R$ 3.000 e a reserva deve cobrir 6 meses, o valor necessário será R$ 18.000. 
  • Caso queira garantir um período de 12 meses, o ideal é acumular R$ 36.000. 

Como começar a construir sua reserva de emergência 

Criar uma reserva de emergência exige disciplina e planejamento. Veja os passos essenciais para organizar suas finanças e iniciar esse processo. 

1. Analise sua situação financeira 

Antes de começar a poupar, faça um diagnóstico detalhado do seu orçamento. Registre todas as suas receitas e despesas para entender quanto pode ser destinado à reserva mensalmente. 

2. Defina um valor mensal para poupar 

Especialistas recomendam que entre 10% e 20% da renda seja destinada à reserva de emergência. No entanto, cada pessoa deve ajustar essa meta conforme sua realidade financeira. 

3. Automatize as economias 

Para evitar a tentação de gastar o valor que deveria ser poupado, configure uma transferência automática para a conta ou investimento escolhido. Dessa forma, o dinheiro será guardado antes que possa ser utilizado para outras finalidades. 

4. Revise seus gastos e faça ajustes 

Se não for possível economizar a quantia desejada, identifique despesas desnecessárias e corte gastos supérfluos. Pequenas mudanças no dia a dia podem ajudar a acelerar a formação da reserva. 

5. Evite sacar antes do necessário 

O fundo de emergência deve ser usado apenas em situações críticas e não para compras por impulso ou despesas não essenciais. 

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Onde investir a reserva de emergência? 

A reserva de emergência precisa estar aplicada em investimentos que garantam segurança, liquidez e baixo risco. Algumas das melhores opções são: 

1. Tesouro Selic 

O Tesouro Selic é um dos investimentos mais indicados para reserva de emergência, pois oferece liquidez diária, rentabilidade atrelada à taxa Selic e risco soberano, já que é garantido pelo governo. 

2. CDBs com liquidez diária 

Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) emitidos por grandes bancos oferecem rendimento de 100% ou mais do CDI e liquidez imediata, permitindo resgates sem prejuízos. Opte por instituições reconhecidas do mercado. 

3. Fundos DI 

Fundos de investimento referenciados no CDI são opções seguras para reserva de emergência. No entanto, é importante escolher aqueles que cobram taxas de administração reduzidas. 

4. Contas digitais que remuneram o saldo 

Algumas fintechs e bancos digitais oferecem contas remuneradas que rendem 100% do CDI com liquidez imediata. Essa pode ser uma alternativa prática e acessível. 

Quando usar a reserva de emergência? 

A reserva de emergência deve ser utilizada apenas em situações de urgência. Entre os principais cenários que justificam seu uso estão: 

  • Despesas médicas inesperadas 
  • Conserto de carro ou imóvel essencial 
  • Desemprego ou redução de renda 
  • Despesas imprevistas com familiares 

Por outro lado, o fundo não deve ser usado para gastos não essenciais, como compras por impulso, viagens, festas ou para cobrir dívidas antigas que poderiam ter sido planejadas. 

Principais erros ao criar uma reserva de emergência 

Evitar erros comuns pode garantir que sua reserva seja eficiente e realmente cumpra sua função de proteção financeira. Veja os principais equívocos a serem evitados: 

  • Guardar dinheiro na conta corrente ou na poupança: a inflação reduz o poder de compra ao longo do tempo, tornando necessário investir o valor em aplicações mais seguras e rentáveis. 
  • Investir em ativos de alto risco: ações, criptomoedas e fundos multimercado não são indicados para reserva de emergência devido à volatilidade e risco de perdas. 
  • Não repor a reserva após utilizá-la: sempre que precisar sacar parte do valor, inicie um novo planejamento para recompor o fundo o quanto antes. 
  • Subestimar o valor necessário: manter uma reserva insuficiente pode comprometer sua segurança financeira no futuro. 

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Perguntas frequentes sobre reserva de emergência 

A seguir, respondemos às principais perguntas sobre reserva de emergência com informações detalhadas e atualizadas. 

Qual o tempo médio para montar uma reserva de emergência? 

O tempo para construir uma reserva depende da renda e da capacidade de poupança. Com um plano disciplinado, é possível acumulá-la entre 6 meses e 2 anos. 

E se eu perder minha fonte de renda antes de completar minha reserva? 

Reduza despesas e tente reconstruí-la assim que possível. Qualquer quantia guardada já ajuda! 

Devo manter minha reserva no mesmo banco que uso no dia a dia? 

O ideal é separar para evitar o uso por impulso e garantir diversificação. 

Como manter a disciplina para não mexer na reserva? 

Defina regras claras para o uso da reserva e visualize os benefícios de ter essa segurança financeira. 

Qual a diferença entre liquidez diária e D+1? 

Liquidez diária significa que você pode resgatar o dinheiro no mesmo dia. D+1 significa que o resgate cai no dia seguinte. 

Qual investimento não entra em reserva de emergência? 

Investimentos de alto risco e baixa liquidez, como ações, fundos imobiliários, criptomoedas e previdência privada, não são recomendados para a reserva de emergência, pois podem sofrer oscilações no valor e dificultar o resgate imediato. 

A poupança ainda é uma boa opção? 

Não, pois existem investimentos mais seguros e com melhor rentabilidade, como o Tesouro Selic

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