Comprar um imóvel é uma das decisões mais importantes na vida de qualquer pessoa, e o financiamento imobiliário é uma ferramenta essencial para transformar esse sonho em realidade. No entanto, entender os diferentes tipos de financiamento e escolher a modalidade mais adequada às suas necessidades exige planejamento e conhecimento. Neste guia completo, você aprenderá sobre as principais opções de financiamento imobiliário disponíveis no Brasil, suas vantagens e desvantagens, além de descobrir qual delas se encaixa melhor no seu perfil financeiro.
Principais tipos de financiamento imobiliário
Home Equity
O empréstimo com garantia de imóvel, Home Equity, é uma modalidade de crédito em que o imóvel quitado do proprietário é utilizado como garantia para o financiamento. Essa modalidade permite obter valores elevados com taxas de juros mais baixas, já que o risco para a instituição financeira é reduzido. O recurso pode ser usado para diversas finalidades, como a compra de outro imóvel ou reformas.
Características principais:
- Taxas de juros menores do que outras modalidades de crédito.
- Possibilidade de financiar valores elevados, dependendo da avaliação do imóvel.
- Imóvel deve estar quitado para ser utilizado como garantia.
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Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
O Sistema Financeiro de Habitação é a modalidade de financiamento mais conhecida e amplamente utilizada no Brasil. Regulamentado pelo governo federal, o SFH foi criado para facilitar o acesso à moradia para a população. Ele é direcionado a imóveis de até R$ 1,5 milhão e permite o uso do FGTS como parte do pagamento, além de oferecer taxas de juros controladas.
Os principais benefícios do SFH incluem a acessibilidade para famílias com renda limitada e a possibilidade de financiar até 80% do valor do imóvel. Porém, há limitações, como a obrigatoriedade de que o imóvel seja residencial e que o comprador não tenha outro financiamento ativo no mesmo sistema.
Características principais do SFH:
- Financiamento de até 80% do valor do imóvel.
- Imóveis limitados a R$ 1,5 milhão.
- Taxa de juros máxima de 12% ao ano.
- Permite o uso do FGTS para pagamento ou amortização.
Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)
O SFI é uma alternativa para quem deseja financiar imóveis com valores superiores a R$ 1,5 milhão ou para quem busca menos restrições em relação às condições do financiamento. Esse sistema foi desenvolvido para atender às necessidades de famílias com maior poder aquisitivo e para investidores imobiliários.
Diferentemente do SFH, o SFI permite uma maior flexibilidade nas negociações, tanto em relação aos juros quanto às condições de pagamento. No entanto, o uso do FGTS para reduzir o valor do financiamento é permitido apenas em algumas ocasiões, e as taxas de juros podem variar significativamente entre as instituições.
Características principais do SFI:
- Sem limite de valor para o imóvel.
- Financiamento de até 90% do imóvel.
- Juros negociáveis diretamente com a instituição financeira.
- Permite uso do FGTS para pagamento com restrições.
Minha Casa Minha Vida (Casa Verde e Amarela)
O programa habitacional do governo federal, também chamado de Casa Verde e Amarela, é uma opção popular para famílias de baixa renda que desejam adquirir a casa própria. Ele oferece subsídios, taxas de juros reduzidas e prazos de pagamento estendidos, tornando-se uma alternativa acessível para quem tem menos recursos financeiros.
Os imóveis adquiridos por meio deste programa precisam ser novos, e as condições do financiamento variam de acordo com a faixa de renda da família. Além disso, o programa é dividido em três grupos, com benefícios específicos para cada um.
Vantagens do programa:
- Taxas de juros reduzidas, a partir de 4,5% ao ano.
- Subsídios de até R$ 47,5 mil, dependendo da renda familiar.
- Prazo de pagamento de até 35 anos.
- Uso do FGTS permitido para entrada ou amortização.
Financiamento direto com a construtora
Essa modalidade é indicada para quem deseja adquirir imóveis na planta ou recém-construídos, negociando diretamente com a construtora, sem a intermediação de bancos. O financiamento direto com a construtora geralmente apresenta menos burocracia, mas pode incluir taxas de juros mais altas e prazos de pagamento menores.
Além disso, durante o período de obras, o valor das parcelas é corrigido por índices como o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), o que pode elevar os custos totais do financiamento.
Pontos importantes:
- Menos burocracia no processo de contratação.
- Correção monetária durante o período de obras.
- Juros médios de 12% ao ano.
Financiamento direto com os bancos
Os bancos oferecem linhas de crédito imobiliário fora dos sistemas SFH e SFI, com condições personalizadas para diferentes perfis de clientes. As opções mais comuns incluem financiamentos atrelados à TR, IPCA ou à poupança, cada um com vantagens específicas.
Exemplos de modalidades:
- Atrelado à TR: taxa fixa combinada com a Taxa Referencial (TR), atualmente zerada.
- Atrelado ao IPCA: taxas iniciais mais baixas, mas com saldo devedor ajustado conforme a inflação.
- Atrelado à poupança: taxas variáveis com base no rendimento da poupança, que equivale a 70% da Selic.
Consórcio imobiliário
O consórcio imobiliário é uma modalidade sem juros, ideal para quem não tem pressa para adquirir o imóvel. Nele, os participantes contribuem mensalmente para um fundo comum e podem ser sorteados para receber uma carta de crédito que permite a compra do imóvel.
Características principais:
- Sem juros, mas com cobrança de taxa administrativa.
- Aquisição do imóvel depende de sorteio ou oferta de lances.
- Não exige entrada, mas pode levar anos para contemplação.
- Flexibilidade para usar a carta de crédito na compra, construção ou reforma.
Financiamento via cooperativa de crédito
As cooperativas de crédito oferecem uma alternativa atrativa para quem busca condições personalizadas e taxas de juros mais baixas. Como os recursos são provenientes dos próprios cooperados, os custos administrativos tendem a ser menores, o que reflete em melhores condições de financiamento.
Características principais:
- Taxas de juros geralmente mais baixas que as dos bancos tradicionais.
- Condições de pagamento negociáveis diretamente com a cooperativa.
- Necessidade de ser cooperado para acessar os serviços.
- Processo mais humanizado, com foco no benefício coletivo.
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Qual tipo de financiamento imobiliário escolher?
A escolha do financiamento ideal depende de vários fatores, como o valor do imóvel, sua renda mensal e suas prioridades financeiras. Por exemplo:
- Imóveis de até R$ 1,5 milhão: o SFH é a melhor opção devido às taxas de juros controladas e à possibilidade de usar o FGTS com mais flexibilidade.
- Imóveis acima de R$ 1,5 milhão: o SFI é mais adequado, com maior flexibilidade nas negociações.
- Renda baixa: o programa Minha Casa Minha Vida oferece os melhores benefícios e subsídios.
- Imóveis na planta: considere o financiamento direto com a construtora para evitar burocracias.
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Perguntas frequentes sobre tipos de financiamento imobiliário
Adquirir um imóvel é uma das principais metas de muitas pessoas, mas o processo pode gerar dúvidas, especialmente sobre as opções de financiamento. Nesta seção de perguntas frequentes, esclarecemos os principais pontos relacionados aos tipos de financiamento imobiliário, ajudando você a tomar decisões informadas.
Qual é a melhor forma de financiar um imóvel?
A melhor forma depende do seu perfil financeiro e do valor do imóvel. O SFH é ideal para imóveis até R$ 1,5 milhão e permite o uso do FGTS. Para valores acima disso, o SFI é a melhor escolha. O programa Minha Casa Minha Vida é ótimo para famílias de baixa renda.
O que é o SFH e o SFI?
SFH é o Sistema Financeiro de Habitação, ideal para imóveis residenciais de até R$ 1,5 milhão. Já o SFI, Sistema de Financiamento Imobiliário, atende imóveis acima desse valor e oferece maior flexibilidade. Acesse nosso conteúdo completo para entender a diferença entre SFH e SFI.
Qual a melhor linha de crédito para financiamento imobiliário?
A melhor linha depende do valor do imóvel e do seu perfil. O SFH é ideal para a maioria dos imóveis residenciais, enquanto o SFI atende imóveis de maior valor. O Minha Casa Minha Vida é recomendado para famílias de baixa renda.
Qual a melhor forma de financiamento: SAC ou Price?
O SAC é mais vantajoso para quem pode pagar parcelas maiores no início, pois reduz o saldo devedor e os juros totais. Já o Price é ideal para quem busca parcelas fixas ao longo do financiamento.
O que financia 100% do imóvel?
Algumas modalidades de SFI permitem financiar até 90% do valor do imóvel, mas o financiamento total é raro. Normalmente, é necessária uma entrada mínima de 10% a 20% do valor.
Qual é a diferença entre SAC e Tabela Price?
No SAC, as parcelas começam mais altas e reduzem ao longo do tempo. Na Tabela Price, as parcelas têm valor fixo, mas o custo final pode ser maior devido aos juros acumulados.
Quando a parcela será mais vantajosa?
As parcelas são mais vantajosas em sistemas como SAC, onde começam altas, mas reduzem com o tempo. Também é importante buscar taxas de juros competitivas.
O que é mais vantajoso, TR ou IPCA?
A TR é mais estável, enquanto o IPCA reflete a inflação. Se a inflação for baixa, o IPCA pode ser vantajoso; caso contrário, a TR é mais previsível.
Maravilhoso artigo. Muito elucidativo. #gratidão
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