Como e quando fazer um empréstimo para pessoa jurídica

22 set 2023
18min de leitura

Só quem empreende sabe as dificuldades de manter a empresa sempre no azul e equilibrar todas as contas. Mas, há momentos em que solicitar um empréstimo pode ser necessário, seja para capital de giro, reformas, comprar maquinário ou outras situações.

Por isso, preparamos esse post para você saber tudo sobre o empréstimo para pessoa jurídica e quando solicitar um para ajudar nos seus negócios. Confira abaixo quais são os documentos necessários, os tipos de empréstimos e muito mais!

O que é empréstimo para pessoa jurídica?

Empréstimos para pessoa jurídica (PJ) são linhas de crédito oferecidas pelas instituições financeiras para quem tem um CNPJ novo ou empresas consolidadas de pequeno, médio e grande porte. O crédito liberado pode ser usado para investir no crescimento da empresa por meio da compra de equipamentos, materiais ou contratação de pessoal.

Todo empreendedor sabe que cada etapa do crescimento de uma empresa demanda muito planejamento e estratégia. É necessário ficar atento às mudanças do cenário econômico e se preparar para elas economizando dinheiro ou por meio de empréstimo para PJ.

Em muitas situações, contar com esse tipo de crédito pode ser o incentivo que faltava para o crescimento do negócio, a modernização de processos e equipamentos ou mesmo a conquista de novos mercados.

Existem diversas modalidades de crédito disponíveis no mercado para ajudar sua empresa a crescer. Para encontrar a melhor opção para você, é preciso analisar alguns detalhes como as taxas de juros, condições e prazo para pagamento.

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Como funciona um empréstimo para pessoa jurídica?

O empréstimo PJ funciona de forma parecida com crédito para pessoa física: a empresa precisa fazer simulações de crédito e solicitar o valor desejado à instituição financeira escolhida. Veja como funciona o empréstimo para pequenas empresas.

É importante fazer esse comparativo para entender quais são as taxas de juros e condições de pagamento oferecidas por cada uma das instituições. As configurações do crédito variam conforme a categoria e o perfil da empresa.

Após a contratação do crédito, a instituição financeira faz o depósito na conta indicada pela empresa e os gestores podem usar o dinheiro para o fim que desejarem. Fique atento, pois algumas linhas de crédito são condicionadas a um uso específico, que deve ser comprovado no momento da contratação.

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Como fazer um empréstimo para pessoa jurídica?

O relacionamento entre a empresa e a instituição financeira pode ser um ponto a favor para a liberação do crédito e melhores condições de pagamento. Por isso, muitos empreendedores optam por solicitar o crédito para os bancos já conhecidos.

Porém, é essencial fazer comparativos entre diferentes instituições para garantir as melhores condições. Por exemplo, fintechs como a CashMe costumam oferecer taxas de juros reduzidas e maiores prazos de pagamento a seus clientes.

Para conseguir empréstimo para PJ, o empreendedor deverá apresentar uma série de documentos que servirão para comprovar a regularidade da empresa, justificar a necessidade dos recursos, comprovar seu uso e oferecer segurança à credora sobre sua capacidade de pagamento das parcelas.

Esse processo pode ser um pouco burocrático e demorado, mas é essencial para aumentar as chances de aprovação do crédito na instituição financeira escolhida.

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Documentos necessários para conseguir empréstimo para Pessoa Jurídica

Normalmente, as instituições financeiras costumam solicitar os seguintes documentos para liberar empréstimo para pessoa jurídica:

Leia também: Empréstimo para MEI: saiba como conseguir juros menores

Documentos pessoais do empresário ou sócios

  • Documentos de identificação do empresário ou sócios, como RG e CPF;
  • Comprovante de residência;
  • CNPJ;
  • Imposto de renda pessoa física (IRPF);
  • Antecedentes criminais (a depender da instituição financeira).

Documentos da empresa

  • Comprovante de endereço corporativo — de modo geral, pode ser conta de luz, água, gás, telefone ou internet.;
  • Alvará — esse documento é essencial para que a empresa possa exercer qualquer tipo de atividade. Deve ser solicitada e liberada pela prefeitura da cidade onde a empresa está localizada.
  • Contrato Social ou ato constitutivo– este documento reúne as condições e regras de funcionamento da empresa, além de determinar as obrigações e direitos de seus sócios. A instituição financeira usa esse documento para ter uma visão abrangente do desenvolvimento da empresa;
  • Plano de negócios – este documento serve para descrever todos os objetivos da empresa e os passos necessários para alcançá-los. A instituição financeira pede este documento para visualizar como os recursos serão aplicados e analisar se o projeto é viável;
  • Balancete – este documento serve para indicar se os lançamentos contábeis da empresa em um determinado período estão corretos. Por meio dele, a instituição financeira pode conhecer a saúde financeira do negócio e entender como costuma lidar com seu dinheiro;
  • Balanço patrimonial – este documento inclui todos os passivos e ativos da empresa, incluindo as dívidas e os recebíveis de curto prazo. As instituições financeiras costumam solicitar os balanços dos últimos três anos de atividade do negócio para analisar suas perspectivas.
  • Parecer de auditoria independente — para empréstimos mais rigorosos, algumas instituições financeiras solicitam uma auditoria para comprovar as informações apresentadas.
  • Cópia das folhas de DIPJ — esse documento anual atesta a declaração de rendimentos de pessoa jurídica junto a Receita Federal (DIPJ).

Quando pedir um empréstimo para pessoa jurídica?

Existem algumas situações em que solicitar um empréstimo para sua empresa pode ser a melhor solução. Se você já possui um empréstimo e os juros são altos, saiba como fazer a portabilidade de empréstimo para outra instituição financeira.

Confira as principais situações para solicitar um empréstimo:

Capital de giro

O capital de giro é o dinheiro que mantém o negócio funcionando. Ou seja, o valor que paga contas, impostos, taxas, funcionários, compra de mercadorias, reposição dos itens do estoque e mais.

Quando a empresa ainda não tem faturamento, o empresário precisa contar com recursos próprios, de um investidor ou de um empréstimo para cumprir com essas obrigações. Além disso, os pequenos e médios empresários precisam desse valor para poder fazer seu negócio crescer.

Expansão

Ter um negócio em pleno crescimento e expansão é o sonho de todos os empreendedores, não é mesmo? Há algumas situações, em que a empresa não possui o capital necessário para fazer esse tipo de investimento, contar com um crédito pode ser a solução para essa situação.

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Reforma

A primeira impressão é a que fica. Por isso, oferecer um ambiente agradável e confortável para seus clientes é essencial. Ao solicitar um empréstimo PJ, o empreendedor pode melhorar seu ambiente sem atrasar suas contas ou passar por apertos.

Estoque

Para que uma empresa tenha lucro, ela precisa ofertar produtos aos seus clientes. Para isso, é fundamental ter um estoque que equilibre a compra e a venda de produtos. Caso o empreendedor não consiga encontrar esse equilíbrio, pode contar com um empréstimo para tornar seu estoque saudável.

Divulgação

O marketing é essencial para o crescimento da empresa. É necessário destinar recursos para a divulgação do negócio e atrair novos clientes. Com um valor extra em seu caixa, fica mais fácil fazer com que sua empresa seja vista.

Compra de equipamentos e maquinários

Adquirir um equipamento ou maquinário pode aumentar sua produção e trazer mais clientes. Para fazer essas aquisições, que costumam ser caras, contar com financiamento de bens pode ser uma boa alternativa para o empresário.

Custos do final de ano

O final do ano é época de acumular custos como, por exemplo, 13º, férias, confraternizações, bônus, presentes para os funcionários, brindes aos parceiros e mais.

Sem capital de giro, nem reserva financeira, uma opção é o empréstimo com garantia de imóvel para não perder o fôlego financeiro. Marina D’ Aulisío, gerente comercial da CashMe explica como sair do vermelho e fechar o ano positivo no vídeo abaixo:

(vídeo aqui)

Tipos de linhas de crédito para pessoa jurídica

Definir a finalidade para o empréstimo é essencial para o planejamento do seu negócio. Mas, essa informação também te ajudará a escolher o melhor tipo de crédito para sua necessidade.

Isso porque algumas linhas de empréstimo para PJ são específicas para a compra de equipamentos e materiais, enquanto outras permitem que o cliente escolha a melhor forma de investir esse dinheiro.

Vamos apresentar as principais linhas de crédito para obter recursos para empresas. Confira abaixo:

Empréstimo com garantia

Essa modalidade de empréstimo está em crescimento no Brasil. Para conseguir esse tipo de crédito, é necessário oferecer algum bem como garantia de pagamento.

Aprenda como funciona o empréstimo com garantia de veículo.

O Home Equity, ou ’empréstimo com garantia de imóvel’, funciona nesse modelo. Através da alienação fiduciária, você passa a propriedade do imóvel para a instituição credora durante a vigência do contrato. Mas fique tranquilo: você continua utilizando o imóvel normalmente, seja para moradia ou aluguel.

Caso o pagamento do empréstimo não seja realizado, a credora pode tomar posse do bem colocado como garantia, o que acontece em casos extremos. Antes disso, a instituição financeira busca formas de negociar os valores inadimplentes.

Com o home equity, os riscos de inadimplência para a instituição financeira são menores. Dessa forma, conseguem oferecer condições de pagamento mais vantajosas, como juros reduzidos (normalmente abaixo de 2% ao mês), prazo de pagamento estendido em até 240 meses, tempo de carência e mais.

Entenda mais sobre alienação fiduciária e saiba como funciona e as principais vantagens para essa modalidade de empréstimo.

Financiamentos

Os financiamentos são a principal ferramenta por meio da qual os empreendedores conseguem adquirir bens de capital, equipamentos, imóveis e veículos. Para conseguir esse tipo de crédito, o empreendedor precisa comprovar a finalidade específica para a qual usará o valor.

As taxas de juros desse tipo de crédito costumam ser bastante competitivas e as condições de pagamento facilitadas: valores altos de limite de financiamento, prazos de pagamento estendido e prazo de carência para o início do pagamento das parcelas.

Todas essas condições são possíveis porque o financiamento também funciona como um empréstimo com garantia. Mas, no caso, o próprio bem que está sendo adquirido é usado para a alienação fiduciária.

Para o caso de financiamento imobiliário para pessoa jurídica, é importante saber que imóveis comerciais não entram no escopo do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que tem taxas e condições reguladas pelo governo.

Já o financiamento de veículos para pessoa jurídica tem a grande vantagem de descontos no valor do bem e facilidades específicas para a aquisição por meio do CNPJ. Para fazer o melhor negócio, é necessário informar ao banco:

  • O tipo de veículo — já que o modelo escolhido tem grande influência sobre o valor do desconto. Por exemplo, os veículos populares normalmente têm mais descontos;
  • Quantidade de veículos a serem adquiridos — quanto mais veículos financiados, maior o desconto oferecido pela financiadora e pelos fabricantes.

Essas facilidades ajudam o empreendedor a atender suas necessidades de expansão e contribuir para o crescimento da empresa.

Crédito para capital de giro

As instituições financeiras oferecem linhas de crédito exclusivas para capital de giro. Esse valor pode ser usado para pagar contas e dívidas ou mesmo para fazer uma expansão e aumentar a capacidade da empresa.

Por exemplo, micro e pequenas empresas acabam tendo mais gastos do que ganhos no início do negócio. Isso leva à necessidade de recursos extras para impulsionar seu crescimento. Solicitar um empréstimo para resolver essa situação pode ser a melhor opção para o empreendedor.

Ele funciona como um fôlego extra ao empresário enquanto a empresa se recupera de um momento inoportuno para os seus negócios. Esse crédito parcelado para CNPJ auxilia o empreendedor na organização das contas do negócio ou a aproveitar uma oportunidade de expansão ou crescimento.

Os bancos tradicionais costumam solicitar alguma garantia para conceder esse tipo de crédito empresarial. As opções normalmente solicitadas são aplicações financeiras, duplicatas, recebíveis ou devedor solidário, quando uma Pessoa Física garante a operação.

Microcrédito

O microcrédito é um empréstimo de valores reduzidos. Essa modalidade é destinada a empreendedores formalizados por meio do MEI ou como Pessoas Jurídicas, e empreendedores informais que não possuem acesso aos empréstimos convencionais.

É possível captar até R$20 mil para aplicação em sua empresa. O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) define as regras dessa operação, mas o crédito é oferecido pelas instituições financeiras do país.

Essa modalidade é destinada para pessoas físicas e jurídicas que desempenham atividades produtivas de pequeno porte. Ou seja, sua receita deve ser igual ou inferior a R$360 mil por ano ou R$30 mil por mês.

Os valores captados devem ser destinados a projetos específicos, como investimentos na empresa, aquisição de máquinas, matéria-prima ou equipamentos, capital de giro e outras necessidades da empresa. O valor não pode ser usado para cobrir necessidades pessoais.

As taxas de juros do empréstimo são negociadas entre o cliente e a instituição financeira, e devem respeitar o limite de 4% ao mês. Esse valor é determinado por lei e inclui as taxas e encargos desse tipo de operação.

Além disso, as instituições financeiras podem cobrar uma Taxa de Abertura de Crédito (TAC) de até 3% do valor a ser financiado.

Antecipação de recebíveis

Por meio da antecipação de recebíveis, o empreendedor pode adiantar o recebimento de valores futuros. Com esse recurso, é possível receber o valor de vendas parceladas, à prazo, com cheques, carnês e duplicatas antes mesmo de o cliente ser cobrado.

Essa é uma ferramenta para o empreendedor organizar e estabilizar o fluxo de caixa em momentos de necessidade. Esse é um recurso estratégico e valioso para evitar o endividamento da empresa.

Para conseguir a antecipação de recebíveis, o empreendedor deve fazer uma solicitação à instituição financeira e selecionar as notas fiscais das operações que a empresa quer adiantar. Após a análise desses documentos, a instituição realiza o pagamento.

Algumas instituições cobram taxas por essa operação. Quanto maior o valor e o tempo de antecipação, mais altas são as taxas de juros. Por isso, essa ferramenta é ideal para o recebimento de valores de pagamentos no curto prazo.

Empréstimo coletivo – Peer to peer lending

O peer-to-peer lending serve para conectar pessoas que têm dinheiro para emprestar e estão interessadas em fazer investimentos em empresas ou pessoas físicas que precisam de empréstimos. Essa conexão é feita por meio da tecnologia P2P.

Esta alternativa permite que o investidor e a empresa tomadora do empréstimo tenham uma relação direta. Com isso, o investidor tem melhores retornos e a empresa consegue taxas de juros e outras condições mais competitivas.

Plataformas de empréstimo peer to peer fazem o cadastro de investidores e empresas, além da distribuição da rentabilidade. Nesse tipo de aplicação, o investidor recebe apenas o valor emprestado com a aplicação das taxas de juros e não se torna cotista ou sócio da empresa.

Esse tipo de solicitação também passa por uma análise de crédito da empresa. O dinheiro só é transferido ao tomador quando a solicitação completa 100% do valor requerido, que pode ser captado de diversas pessoas.

Crédito para inovação

As micro e pequenas empresas que desejam investir em inovação contam com uma grande variedade de opções para isso. O BNDES conta com modalidades para esse fim como o Cartão BNDES, o Funtec, o MPME Inovadora e o BNDES Soluções Tecnológicas.

A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP ) é uma empresa pública que também disponibiliza recursos para inovação em empresas brasileiras.

Algumas dessas modalidades de crédito não são reembolsáveis, o que significa que a empresa não precisa pagar pelo empréstimo quando a finalidade de aplicação dos recursos tiver real contribuição para a sociedade.

Cada instituição define suas próprias regras de contratação, que também podem variar conforme cada linha de crédito. Por isso, o empreendedor deve consultar as condições praticadas diretamente com a instituição.

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Cuidados ao contratar um empréstimo para empresas

Antes de assinar qualquer tipo de contrato, leia atentamente todas as cláusulas. Pesquise se a instituição financeira ou fintech é regulada pelo Banco Central para não cair em golpes. Confira outras dicas abaixo:

Leia também: Empréstimo confiável: confira opções e dicas

1. Faça um planejamento

Sua empresa deve ter estrutura para arcar com a dívida decorrente de um empréstimo. Faça um bom planejamento, considerando todas as informações do seu negócio para traçar todas as estratégias necessárias para a realização do pagamento.

Um empréstimo pode ser a solução para a falta de dinheiro no momento. Mas, se for mal planejado, tem um grande potencial de se tornar uma dor de cabeça – por vezes irreversível – para a empresa.

Ter um bom planejamento financeiro é essencial para garantir que você conseguirá pagar as parcelas mensais. Além disso, reduz os riscos de endividamento e inadimplência, com a inclusão do nome da empresa nos órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa. Saiba como consultar as dívidas para quitá-las.

Descreva os motivos que levaram a empresa a precisar do empréstimo, onde os recursos serão aplicados, os possíveis resultados do projeto para o negócio e como ele contribui para o pagamento das parcelas do empréstimo.

Ter todas essas informações bem detalhadas ajuda o empresário a conseguir o empréstimo para pessoa jurídica com mais facilidade.

2. Solicite apenas o valor que você realmente precisa

O empreendedor deve tomar o cuidado de não solicitar valores além do necessário, especialmente em empréstimos que não solicitam comprovação de utilização.

Para isso, é preciso fazer um levantamento exato dos valores necessários antes de pedir o crédito para a instituição financeira. Isso ajudará a empresa a ter menos gastos e menos riscos de endividamento com o passar do tempo. Também, é possível fazer um empréstimo para quitar dívidas, veja se vale a pena para sua empresa.

Solicitar um valor maior ou menor do que o realmente necessário para sua empresa é um dos erros mais comuns cometidos por pequenos empresários. Quando isso ocorre, podem ocorrer duas situações:

  • Se o valor do empréstimo for insuficiente, sua empresa continuará endividada e não conseguirá pagá-las, nem a nova dívida de empréstimo com o banco;
  • Se o valor do empréstimo for mais alto do que o necessário, sua empresa também terá uma dívida maior do que precisaria, o que impactará de forma negativa as suas finanças no futuro. O empreendedor ainda correrá o risco de não ter como quitar o empréstimo depois de usar os valores.

3. Faça simulações e comparações

Cada instituição financeira possui sua própria política de crédito e determina os valores a serem cobrados e as condições oferecidas pela operação.

Por esse motivo, é essencial fazer pesquisas, comparativos e simulação de empréstimo. Comparar as taxas de juros e outras condições do empréstimo para pessoa jurídica evitará um grande impacto em seu caixa. Faça uma simulação na CashMe.

4. Analise o Custo Efetivo Total

O CET define o valor que você irá pagar, de fato, pelo empréstimo contratado. Essa taxa é a soma de todas as tarifas que a instituição financeira cobra pela operação. Inclusive, muitas instituições oferecem taxas de juros baixas, mas acabam embutindo outras tarifas que elevam seu CET.

5. Não faça depósitos adiantados

Depósito adiantado é golpe! A cobrança de valores antecipados para a liberação de empréstimos é proibida. É uma estratégia utilizada por golpistas que se aproveitam do desespero ou da necessidade das pessoas. Por isso, você deve ficar atento.

Antes de contratar um empréstimo, consulte a reputação da empresa online em sites de defesa do consumidor como o Reclame Aqui. Além disso, consulte o CNPJ da empresa para saber se ela está regularizada junto à Receita Federal e ao Banco Central.

Só envie seus dados depois que tiver certeza de que o site é seguro.

Um empréstimo para pessoa jurídica pode ser o investimento que você precisava para fazer seu negócio crescer. Mas, lembre-se de usar esse dinheiro com sabedoria, apenas para a finalidade para a qual o valor foi solicitado.

Gostou do conteúdo? Continue navegando no nosso blog e saiba que empréstimo de 1 milhão de reais existe, veja como conseguir! Até o próximo post!

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